segunda-feira, 29 de junho de 2015

Posse do Conselho Estadual de Cultura e assinatura dos contratos do Edital Elisabete Anderle ocorrem no CIC


Posse do Conselho Estadual de Cultura e assinatura dos contratos do Edital Elisabete Anderle ocorrem no CIC

Tomarão posse na próxima segunda-feira (6/7) os novos membros do Conselho Estadual de Cultura (CEC), órgão vinculado à Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte, para a gestão 2015-2017. A solenidade ocorrerá às 15h, no Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. No mesmo dia e local, às 17h, serão assinados os contratos com os 213 proponentes premiados pelo Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 2014.

Serão empossados no CEC:

- Maria Teresinha Debatin (Secretária Geral)

Indicados pelo Governo do Estado:
- Camila Pauline Mioto;
- Carin Heloísa Hahn da Silva Machado;
- Jaime Telles;
- Lélia Pereira da Silva Nunes;
- Lúcio Rebello;
- Luiz Carlos Laus de Souza;
- Maria Teresa Piccoli;
- Marcondes Marchetti;
- Roselaine Vinhas (presidente)
- Susana Bianchini Simon.

Indicados pela Sociedade Civil Organizada:
- Cristiane Pedrini Ugolini – Representante dos profissionais educadores de arte.
Indicação: Associação dos Arte Educadores de SC (AAESC);
- Luiz Nilton Corrêa – Representante da área de patrimônio histórico e geográfico.
Indicação: Instituto Histórico e Geográfico de SC (IHGSC);
- Suzane Albers Araújo – Representante dos profissionais de conservação e restauração do patrimônio histórico.
Indicação: Associação Catarinense de Conservadores e Restauradores de Bens Culturais (ACCR);
- Deivison Maicon Garcia – Representante dos profissionais da área de dança.
Indicação: Associação dos Profissionais de Dança de SC (APRODANÇA);
- Acyr Osmar de Oliveira – Representante da área de folclore.
Indicação: Comissão Catarinense de Folclore;
- Carlos Alberto Franzoi – Representante dos artistas plásticos.
Indicação: Federação das Associações dos Artistas Plásticos de SC (FAAPSC);
- Carlos Eduardo Mendes Paredes – Representante dos profissionais da área de cinema.
Indicação: Cinemateca Catarinense;
- Amilcar Neves – Representante dos escritores.
Indicação: Academia Catarinense de Letras (ACL);
- Valéria de Oliveira – Representante dos profissionais da área de teatro.
Indicação: Federação Catarinense de Teatro (FECATE);
- Ivan Zomer Beretta – Representante da área de música.
Indicação: Ordem dos Músicos SC.

Sobre o Edital Elisabete Anderle

O Prêmio Elisabete Anderle 2014 de Estímulo à Cultura do Estado de Santa Catarina é um programa de seleção pública de projetos artísticos e culturais promovido pela Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, e executado pela Fundação Catarinense de Cultura. É uma ferramenta destinada a aportar recursos a produção, circulação, pesquisa, formação, preservação e difusão de trabalhos artísticos e culturais de pessoas físicas e jurídicas.

Em 2014, foram selecionados 213 projetos com um investimento total de R$ 6.743.000,00. Esta edição do prêmio contou com onze categorias: Música; Literatura; Teatro; Artes Visuais; Patrimônio Material e Imaterial; Bolsas de Trabalho, Intercâmbio e Residências; Culturas Populares e Circo; Apoio a Eventos Artísticos e Culturais; Dança; Museus; e Arte e Cultura Negra e Indígena.

Serviços:

O quê: Posse do Conselho Estadual de Cultura
Quando: 06/07/2015, às 15h.
Onde: Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC) - Av. Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Informações: (48) 3664-2600

O quê: Assinatura dos contratos com os premiados no Edital Elisabete Anderle 2014
Quando: 06/07/2015, às 17h.
Onde: Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC) - Av. Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Informações: (48) 3664-2641


quinta-feira, 11 de junho de 2015

QUE SE CUMPRA A LEI!!



O FÓRUM SETORIAL PERMANENTE DE TEATRO DE FLORIANÓPOLIS EXIGE!! É DIREITO DOS ARTISTAS E DEVER DO ESTADO!!


Após anos e anos de debate e embate com a esfera pública, a classe artística chega à síntese de tantas idas e vindas com uma frase clara e pontual: QUE SE CUMPRA A LEI. Essa não é meramente a absorção de um discurso legalista que ouvimos por parte dos administradores públicos ao longo de tantos anos como desculpa para não realizar nenhuma das metas para a cultura no Estado de Santa Catarina ao longo dos últimos vinte anos; este argumento faz parte de uma construção política que vem sendo amparada nos últimos anos pelo Sistema Nacional de Cultura, que basicamente ataca o maior problema que temos na administração dos recursos e das ações da cultura por parte da esfera pública: políticas de governo que usam o orçamento da cultura como balcão de favores ou financiamento de campanhas e apadrinhados políticos substituídas por um sistema e uma série de leis que implementam uma política cultural de Estado, com metas, critérios, diretrizes e regulamentação.

QUE SE CUMPRA A LEI e os conselhos estaduais e municipais efetivamente tenham força e influência por conta da interface entre sociedade civil (artistas, produtores, representantes de classe) e poder público (entidades, instituições). QUE SE CUMPRA A LEI e os planos de cultura estaduais e municipais sejam elaborados e aprovados na Assembléia e na câmara de vereadores, traçando as diretrizes, prioridades e os critérios para o investimento do orçamento da cultura. QUE SE CUMPRA A LEI dos fundos estaduais e municipais de cultura, que garantirão não apenas repasse de mais verba por parte do Ministério da Cultura, mas que têm a função de distribuir de forma mais transparente o recurso para aqueles que efetivamente têm a função de produzir cultura: os/as artistas.

Mas cumprir estas leis demanda um esforço que parece estar acima das forças dos administradores atuais: porque a manipulação dos interesses dos políticos usando cada ação na esfera pública como barganha de favores, votos e dinheiro sobrepuja qualquer interesse em realmente fazer nascer sistemas estaduais e municipais que garantam a aplicação correta e limpa dos orçamentos da cultura no campo aos quais eles estão destinados. Cumprir as leis significa acabar com uma grande teta, na qual há décadas políticos e administradores sugam qualquer possibilidade de fazer com que a população seja realmente beneficiada com seu próprio dinheiro e estrutura física (teatros, museus, casas de cultura, etc.) no campo da cultura.

Quem quer que tenha se envolvido minimamente com a luta das políticas culturais nos últimos anos sabe que leis são tão abstratas quanto uma tela de Iberê Camargo: cada um enxerga o que quer, se quiser. O primeiro argumento de qualquer político é a garantia da legalidade das ações, seguido de uma noção bastante clara de que as leis existem, mas muitas vezes não são viáveis ou exeqüíveis porque demandam uma transparência, eficiência e inteligência da máquina pública que não existe. Aliás, a inteligência ou competência também são conceitos abstratos em nossa política cultural em Santa Catarina – mas infinitamente menos interessantes e muito mais nocivos do que um Iberê Camargo. A discussão e a demanda hoje, não é repisar o pisado de que a arte a cultura são lindas e importantes: é que se cumpram as leis para que elas possam subsistir em um Estado que tem se empenhado sistematicamente, seja por omissão ou por ação criminosa, a extinguir a produção cultural catarinense.

QUE SE CUMPRA A LEI!
Reivindicações da Setorial Permanente de Teatro de Florianópolis para o ESTADO DE SANTA CATARINA:

- Constituição e posse imediata do Conselho Estadual de Cultura (CEC);
- Mudanças na política relativa ao Fundo Estadual de Cultural (FUNCULTURAL);
- Publicação, lançamento e pagamento anual  dos editais previstos: Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo a Cultura, Prêmio Catarinense de Cinema e Prêmio de Literatura (Suplemento Cultural de Santa Catarina - Comissão Catarinense do Livro).

QUE SE CUMPRA A LEI! Reivindicações da Setorial Permanente de Teatro de Florianópolis para o MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS:

- Assinatura e homologação do Plano Municipal de Cultura (projeto de lei parado na Câmara desde junho de 2014);
- Repasse do recurso do Fundo Municipal de Cultura (último edital e único ocorrido em 2012) anualmente, com valores corrigidos. Lançamento anual de edital público do Fundo Municipal.
- Estruturação e orçamento para a Secretaria de Cultura de Florianópolis e Fundação Franklin Cascaes.

Num cenário tão desastroso, os/as artistas da cidade pedem: